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Porta de entrada para Angkor: Siem Reap, Camboja

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Chegamos a Siem Reap já de noite, cansados, após uma longa viagem de 28 horas entre barcos, autocarros, comboios, tuk tuks, e taxis!  Estava já escuro mas depois de nos instalarmos saímos pela primeira vez para percorrer o mercado nocturno do lado oposto do rio, um sítio com bastante movimento que vende um pouco de tudo desde comida a roupa mas sempre um pouco virado para o turista.

Siem Reap é uma das cidades mais populosas do Camboja, e deve muito da sua fama por ser a porta de entrada para os templos de Angkor. Só depois de re-descobertos no séc. XIX por exploradores franceses, os templos começaram a ser libertados da selva que os rodeava e a toda a estrutura turística começou a desenvolver-se. É vibrante e cheia de vida. Repleta de restaurantes, bares e hotéis modernos mas sempre mantendo presente a cultura e tradições Cambojanas. Aqui podemos encontrar uma serie de templos mais ou menos bem preservados, coloridos e interessantes mas quem visita está sempre de olhos postos em Angkor.

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O centro turístico de Siem Reap está centrado na beira rio. Há dois mercados nocturnos, um de cada lado do rio e uma serie de ruas animadas com bares, lojas de massagens e  muitos vendedores ambulantes de comidas de rua. Uma dessas ruas ruas chama-se inclusive Pub Street.

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Há motinhas por todo lado e não é possível andar mais de 20 segundos na rua sem ouvir os condutores dos tuk-tuk perguntarem se estamos servidos para hoje ou até mesmo para o dia seguinte. Numa das noites depois de termos voltado de Angkor, decidimos ir fazer uma massagem aos pés. É extremamente barato e popular por lá. As massagens são feitas mesmo à face da rua. Quando escolhemos um dos muitos “Spas”, os dois jovens que nos atribuíram discutiam entre eles entre sorriso malandros. Percebi que ambos preferiam fazer a massagem à Magda e não a mim. Quem não prefere? Quando já estavam sentados e prontos para começar, o que me saiu na rifa estava claramente desanimado. O outro miúdo teve que se levantar por meros instantes e eu disse-lhe: “Aproveita. muda de cadeira e quando ele chegar não há nada a fazer”. E assim foi. O outro não gostou muito da brincadeira mas lá se resignou.

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Para além de Angkor Wat, outra viagem muito comum que se faz a partir de Siem Reap é para uma das vilas flutuantes a poucas dezenas de quilómetros. Nós visitamos Kampong Phluk. É uma viagem de uma tarde mas devido à realidade tão diferente que se vê é uma experiência única. Esta viagem inclui o passeio de barco pela vila e florestas flutuantes e outro pelo lago Tonle Sap.

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Não fosse pelos templos, Siem Reap seria hoje ainda provavelmente sub desenvolvida e pouco visitada mas a verdade é que é muito agradável e por isso mesmo acabamos por lá passar 7 noites.

Renato

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