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A ilha do Ogre, Mawlamyine

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É impossível visitar Mawlamyine sem ouvir-se falar da ilha do Ogre (Ogre island). Fica a cerca de 1 hora de viagem num ferry super lotado de gente que transporta todo tipo de mercadorias e motas para a ilha.  A viagem custou 9800 kyats ida e volta mais 10.000 que pagamos pelo guia que nos levou pela ilha.

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O guia, um tipo muito engraçado de discurso fluente e sotaque um pouco difícil de entender, tinha os dentes todos pretos devido ao Kwun-ya que não parava de mascar. Kwun-ya é um mistura de umas folhas com frutos secos e mais uns produtos que quando combinados, criam um efeito no corpo humano pelos visto idêntico ao de um café. O gajo disse que não conseguia parar de mascar aquilo e que sabia perfeitamente que tinha a boca naquelas condições devido ao Kwun-ya.

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A ilha é muito verde e os acessos não são os melhores mas o pouco transito vai andando, seja a carroça puxada a cavalo ou a tractores improvisados com peças de muitos veículos diferentes. As pessoas parecem felizes por nos verem e no geral fomos bem recebidos.

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Fomos parando em diversos sítios onde pudemos ver os locais a fazer este ou outro produtos dos quais a sua subsistência depende.

Primeiro foi um pequeno tear onde mulheres teciam coloridos tecidos em maquinas rudimentares. Um pequeno paraíso para a Magda.

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Seguimos para uma casa onde uma família fazia chapéus típicos desta zona do Myanmar, idênticos aos muito conhecidos chapéus que se usam no Vietname.

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Um pouco mais adiante foi altura de visitar uma mini-fábrica de cachimbos. Disseram-nos que noutros tempos grandes marcas europeias ali produziam alguns dos seu produtos. A verdade é que, apesar da pequena quantidade de cachimbos que produzem por dia, é notória a qualidade que aparentam.

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Depois foi altura de pararmos nas famosas fábricas de fazer elásticos. Aqueles comuns elásticos que usamos em casa regularmente para as mais variadas coisas. Nunca me tinha passado pela cabeça como seriam feitos e ali estava, um processo altamente rudimentar e básico. A única máquina usada neste processo era para os cortar à medida de resto é tudo feito praticamente à mão. Tirar a borracha da árvore, juntar-lhe o pigmento para dar cor, pôr a secar  numa espécie de tubo para criar uma manga que depois vai à máquina de corte.

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A ilha do Ogre tem um estilo bastante relaxado e parece que a vida aqui é levada lentamente, ao contrario da Malawmine. Vale a pena a visita? Na minha opinião sim. Havendo uma tarde extra na cidade, porque não?

Mais fotos do Myanmar aqui

Renato

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