O dia não estava bom. Acordamos no nosso hostel super acolhedor e tudo que vimos foi muita chuva, nuvens escuras e gente cheia de sono que teve que acordar cedo para o pequeno almoço apesar da festa da noite anterior. Pouco tempo depois lá nos organizamos com uma série deles e arranjamos uma carrinha para nos levar a visitar os pontos principais da cidade. Sabemos que Mandalay é muito grande, a segunda maior cidade do Myanmar mas por algum motivo, possivelmente por causa do tempo, ninguém estava muito virado para visitar Templos, Pagodas ou Payas.
A primeira paragem foi para subir à Mandalay Hill. uma das raparigas do nosso grupo esteve encarregue de perceber qual a entrada que devíamos usar e onde estacionar etc. Percebemos também que não tínhamos máquina fotográfica pela primeira vez pois não tinha bateria. Usamos apenas a Gopro em Mandalay. Para ser honesta, fiquei contente por não ter que ser eu a pesquisar os sítios e ter que tratar de tudo por isso foi super relaxante mas ao mesmo tempo não li quase nada sobre os sítio onde estivemos.
Apesar do frio que se fazia sentir, tivemos que tirar os nossos sapatos para começar a subir a escadaria que parecia interminável. Há alguns templos mais pequenos a caminho e algumas lojinhas com as coisas do costume. Assim que chegamos ao miradouro lá em cima percebemos que por causa do mau tempo as vistas não eram as melhores. O nevoeiro, a chuva e as nuvens bloqueavam a vista que não foi nada de especial assim que descemos rapidamente para a carrinha.
A próxima paragem foi a ponte U Bein. É uma ponte longa de madeira com 1200 metros que se estende sobre o lago Taungthaman. Não deve haver galeria de fotos do Myanmar sem fotos desta ponte, em alturas diferentes do dias e geralmente com monges em trajes vermelhos.
Para nós, o tempo continuava infelizmente muito nublado. Atravessamos a ponte até um templo no outro lado e quando a chuva voltou novamente nós voltamos ao carro.
A caminho do hostel ainda paramos noutro templo mas para ser honesta a única coisa que me lembro é das inúmeras lojas com souvenirs coloridos de plástico e outras coisas sem muito interesse.
Devo admitir que estes dias por cá valeram pela malta com quem estivemos e pelas viagens com eles nas carrinhas taxi. Foi uma pena o tempo estar tão mau mas acho que começamos a entrar numa espécie de crise em relação a tantos templos. Começavam a parecer todos iguais e começava a fazer falta um castelo ou uma igreja para contrastar…
Magda