Deixamos Andorra para trás e dirigimos para Este para Montpellier. Foi a nossa primeira paragem em França. Passamos uma agradável manhã na parte antiga da cidade. O sol brilhava novamente. Começamos a nossa visita pelo Arco do Triunfo. Fica situado perto do Place Royale do Peyrou, onde acaba o longo aqueduto. Apesar de poder ser facilmente confundido com um antigo aqueduto romano, foi construído apenas no séc. XVIII. Ao contrário de muitas grandes cidades francesas, Montpellier não tem qualquer influencia romana.
Visitamos a catedral gótica de Saint-Pierre, que pelas duas colunas gigantes à entrada pode até ser confundida por um forte. O interior não nos impressionou em demasia. É uma típica igreja gótica com um corredor largo, colunas em pedra e os seus típicos órgãos de tubos. A luz colorida que reflectia das janelas davam um toque de charme, qual arco-íris, às paredes de pedra nuas da catedral.
A cidade é um labirinto de ruas estreitas que nos conduzem a pequenas praças pitorescas cheias de café e pequenas lojas. A praça principal, Place de la Comedie, não é muito grande mas é aberta, ao contrário das muitas que viramos em Espanha uns dias antes o que lhe confere uma sensação de espaço e deixa entrar a luz do sol. Num dos seus extremos, encontra-se um grande, moderno e especialmente feio centro comercial.
Se atravessarem este centro comercial chegarão a uma zona chamada Antigone, uma zona neo-clássica desenhada por um arquitecto de renome catalão, Ricardo Bonfill em 1978 que foi encomendada por um controverso presidente da câmara que presidiu à cidade por 27 anos.
Antigone tem uma avenida principal larga rodeada de edifícios num estilo grego. Há uma pequeno mercado de rua que vende comidas típicas francesas.
Apesar de Montpellier não ser tão impressionante como Paris ou outras grandes cidades francesas, tem um carácter muito próprio. As ruas da parte antiga são óptimas para relaxar durante um café matinal ou para a diversão nocturna.
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Renato e Magda