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Mais que apenas praias: Koh Samui, Tailândia

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Depois de mais de uma semana de preguiça nas formidáveis praias de mar azul turquesa em Railay e Phi Phi, Koh Samui serviu como um escape dos peixes coloridos e da areia suave e branca. Não vão propriamente experienciar isso em Koh Samui. Esta ilha, no geral, não é muito bonita. Está longe das minúsculas baías azuladas de Phi Phi ou das colinas acastanhadas que se elevam sobre o mar na península de Railay. A areia é acinzentada e composta de muitas pequenas pedras, o mar  é verde escuro e não se vê peixes. Mesmo assim, em vez de ficarmos 2 dias conforme planeado inicialmente acabamos por ficar 5.

Desembarcamos do ferry em Nathong e acho que fomos os únicos turistas que não entraram imediatamente num dos muitos táxis à espera de carregar pessoal. Não tínhamos hotel marcado pelo nem saberíamos onde mandar o taxista. Depois de uma olhadela rápida pelo guia e uma pesquisa no site de hotéis, apanhamos um songthaew: um tipo de tuk-tuk(taxi/bus, carrinha de caixa aberta que anda de por todo lado sem horário estabelecido) e fomos para a praia Mae Nam. Acabamos num bungalow de madeira mesmo em cima da praia. De manhã fomos dar um mergulho para despertar e ficamos um pouco desapontados. A areia era áspera, a água não era muito transparente e a praia era muito estreita. Se tivesse sido a única praia que vi na Tailândia se calhar tinha adorado mas conhecendo outros cantos ao país começas a ficar miudinho. Mais tarde percebi que Koh Samui não é uma paraíso para praias mas isso não a torna menos atractiva.

Depois de dois dias muitos lentos e relaxantes em Mae Nam começamos a sentir falta da “civilização”, templos e restaurantes sobre-lotados. Decidimos então mudar-nos para a parte mais conhecida da ilha: Chaweng. Alugámos uma mota e partimos à descoberta. Inicialmente agarrei-me ao Renato com força e ao GPS mas cedo deixei o telefone na mochila e passamos à aventura improvisada. Koh Samui tem 280 km2 mas uma parte significativa do interior da ilha é desabitada. Ao longo da costa, em torno da ilha, há a estrada 4169 que tem cerca de 60km portanto um dia é suficiente para se conduzir em toda a costa. Koh Samui está bem sinalizada então é fácil encontrara as atracções principais sem recorrer ao GPS. Há imenso sítios para se visitar, alguns templos, cascatas, miradouros etc. Não são de cortar a respiração mas valem a pena. Entre essas atracções nós vimos:

Templo do Big Buddha – Wat Phra Yai – Uma estátua de 12 metros construída em 1972, localizada numa ilhota ligada à ilha principal  por uma ponte. É uma visita curta, gratuita e com vistas agradáveis sobre as praias em redor.

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Wat Plai Laem Temple – Um par de estátuas e templos rodeados por um lago: uma estátua da Deusa chinesa da misericórdia Guanyin com 18 braços(para protecção de todos os necessitados), uma estátua do Buddha gordo chinês(símbolo da prosperidade) e edifícios pitorescos em ambos os lados da estrada. Embora o templo não seja tão bem ornamentado como alguns por exemplo em Banguecoque, é um dos pontos altos da ilha.

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Cascata Namueang 2 situada perto de um centro de trekking com elefantes. Não é muito alta, requer uma caminhada pequena e tem uma pequena lagoa com água turva. Lá encontram uma linha para fazer slide, um escorrega aquático, um café e outras atracções não atractivas e caras.

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Monge mumificado – O corpo de um monge que morreu há 40 anos, sentado, de pernas cruzadas com um par de óculos Ray-ban. É um sítio peculiar que se visita em 5 minutos.

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Avó e Avô – Duas pedras: Hin Ta e Hin Ya que se parecem com os genitais masculinos e femininos respectivamente. Um exemplo perfeito de como fazer uma atracção turística devassa do nada.

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Aldeia dos pescadores – Aldeia ou melhor, uma rua com casas charmosas de um lado e outro com descendência originária nos emigrantes chineses. Contem restaurantes para orçamentos médio/altos com marisco fresco e com mesas em cima da praia.

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Miradouro Na Mueang – Um café situado no meio do nada com a melhor vista sobre a ilha. Excelente sítio para descansar o barulho nos ouvidos depois de um dia a andar de mota.

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O oitavo sítio não é uma atracção mas sim uma estrada. O nosso preferido em Koh Samui! Encontramos esta estrada por acaso e ainda não sei ao certo onde é. Quem segue para este na 4169 do Big Buddha, a determinada altura encontra um sinal que indica um atalho para a praia Lamai. Estreita e sinuosa, atravessa a ilha a meio por entre plantações de palmeiras onde tudo que se vê são folhas verdes e tudo que se ouve é o som do vento.

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Para além destas atracções penso que devem visitar o Jardim Secreto de Buddha perto do miradouro  Mueang, a cascata 1 e fazer uma excursão ao parque nacional marítimo Ang Thong. Depois de termos feito um dia de excursão em Koh Phi Phi ficamos cheios de viagens em massa mas aparentemente o cenário é fabuloso.

Na zona de Chaweng caminhem na rua principal pela noite. Está cheia de lojas, bares e sítios para fazerem uma massagem Tailandesa. É bastante turístico mas tem um bom ambiente de festa.

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No que respeita a praias, não as vimos todas portanto não quero dar falsos testemunhos. No entanto a praia Coral entre Chaweng e a praia Lamai é o nosso numero um. Nam Mae é uma boa opção se procuram um ambiente tranquilo e acomodação barata.

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Praia Coral

Koh Samui é o sítio perfeito para passar o tempo a visitar sítios interessantes e a relaxar na praia. No geral, não vos vai tirar o fôlego e dois dias de mota a explorar a ilha é a melhor maneira de não ficarem cansados de praias não tão bonitas. Pessoalmente, Koh Samui impressionou-me pois não são apenas resorts para turistas mas também um pedaço de Tailândia autêntica.

Magda

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