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E se não houvesse Full Moon Party? Koh Phangan, Tailândia

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Se não fosse pela estranha fama da Full Moon Party, Koh Phangan seria tranquila e interessante q.b. com alguma praias bonitas e quase sem atracções turísticas culturais. A fama da loucura na praia organizada todos os meses transformou a ilha numa Meca para os festivaleiros com milhares de pessoas a deslocarem-se para banhos de sol e álcool. Pergunto-me se quem cá vive, principalmente os habitantes da zona sudeste da ilha, estão contentes com esta confusão todos os meses. Por um lado, é uma óptima oportunidade de negócio. O pessoal gasta milhares de Bahts em taxis, dormidas e claro está, em álcool. Mas por outro lado, acabou-se a vida mais tranquila e idílica dos turistas ditos “normais”. 

Scooter novamente.

Para nós, a Full Moon Party foi visto mais como um fenómeno que queríamos ver do que propriamente experimentar. Por isso alugámos novamente uma scooter, abrimos o mapa e começamos a explorar os cantos à ilha. Mais uma vez, depois de o termos feito em Koh Samui, foi uma maneira eficaz, barata e conveniente de visitar Phangan. Ouvimos muitas histórias de acidentes de mota, especialmente aqui pois a estrada para a famosa festa está repleta de subidas e descidas íngremes e muitos condutores loucos. Como o Renato conduz motas praticamente desde criança senti-me sempre bastante segura sentada na parte de trás. Ter uma mota resolve o problema de escolher a melhor localização para dormir. Inicialmente consideramos um bungalow na remota costa norte, longe da agitação da festa. Eventualmente encontramos um hotelzinho barato com piscina, na parte sul, entre  as praias Baan Tai e Baan Khai. A mota deu-nos a liberdade de meter as toalhas na mochila e escolher qualquer sítio na ilha. E apesar de termos uma praia mesmo ao nosso lado, uma piscina sem água salgada e sem areia levou a melhor desta vez. Não entramos no mar até ao último dia na costa nordeste. Foi também este último dia que mudou a nossa opinião sobre Phangan. Mas já voltamos a isto.

Visitar, mas o que há para ver?

Tínhamos a nossa motinha, os capacetes nas cabeças e começamos a explorar. Começamos pelos templos. Não são muitos e estão quase desertos de pessoas. Wat Phu Khao é o mais antigo e está numa montanha. Mesmo assim, não oferece vistas interessantes. No Wat Khao Tham, para além do Buddha deitado num pequeno templo, tem um miradouro agradável. Todo o complexo do templo está numa densa floresta e tem algumas escultura e cabanas de madeira em seu redor.

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Wat Pho estava completamente fechado e sem sinais da sauna de ervas que o guia indicava e o seu único visitante era um galo. Uma oferta interessante surgiu do templo chinês a norte de Phangan, também completamente vazio mas colorido e com um miradouro interessante.

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A melhor parte de visitar os templos foi andar à procura deles enquanto admiramos a paisagem a caminho. Ainda fomos ver a cascata Phaeng. Interessante que em Agosto, época das chuvas e não havia nem um fio de água. Subimos outro miradouro ali ao lado. Estava abafado e muito calor e a subida pelo caminho inclinado foi feito por entre as raízes das árvores que serviam de degraus. Ainda não sei se valeu a pena o esforço. No entanto as vistas eram bonitas.

Calmaria e comida deliciosa

O nosso sítio favorito era um restaurante pequeno numa cabana improvisada de madeira na praia ao pé do Golden Rock. Preços baixos, sumos frescos deliciosos, comida Tailandesa excelente e acima de tudo completamente tranquilo. Ali mesmo havia bungalows muito muito baratos, provavelmente de categoria inferior. Se tivéssemos sabido disto quando chegamos teríamos passado ali mais tempo com certeza…

Como devem suspeitar, apaixonamo-nos pela comida Tailandesa. O mercado de comida Pantip, no centro de Thong Sala foi um paraíso para nós. Muitas barracas pequenas com todo tipo de comida autêntica, deliciosa e barata. Eu desfrutei de um colorido sushi mas a escolha era interminável. Obrigatório.

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Uma face diferente da ilha

Até ao último dia, não desistimos de explorar a ilha. Ainda não tínhamos visto as praias de mares azul turquesa e resorts exclusivos que não podem faltar nas praias da Tailândia. E então encontramos. Na costa nordeste, com uma estrada nova até lá (parcialmente em construção ainda) há três baías charmosas. A primeira, mais a norte, Haad Khuad tem algum potencial e um areal branco.

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As outras duas, Ao Thong Nai  Pan Yai e Ao Thong Nai Pan Noi são mesmo agradáveis com alguns hotéis de luxo mas as praias estão abertas ao público.

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Apesar da loucura associada à Full Moon Party, Koh Phangan é tranquila, interessante quanto baste e bonita. Tem sítios óptimos para festejar mas também tranquilos e calmos para curar a ressaca.

Magda

Mais fotos de Koh Phangan aqui.

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