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Fim de semana em Mascate

Oman under 100-4

Durante o primeiro mês da minha estadia no Dubai, enquanto ainda não tinha trabalho, decidimos ir passar o fim de semana ao Omã. Encontrámos um voo muito barato de ida e volta entre o Dubai e Mascate através da Fly Dubai. Partimos da Sexta feira de manhã (os fins de semana nos Emirados e no Omã são Sexta e Sábado) e uma hora mais tarde aterramos em Mascate. Fizemos os vistos à chegada (10 minutos e 15 USD) e trocamos algum dinheiro no aeroporto. Na verdade, não tivemos muito tempo para ler sobre Mascate antes de la chegarmos por isso nem sabíamos muito bem para onde mandar o táxi. Os táxis por cá não tem taxímetros e o preço tem que ser negociado antes do inicio da viagem. Pedimos ao taxista para nos levar para o “City Center”. O taxista não falava bem inglês pelo que não ficamos com a certeza que nos entendeu. Passados uns 10 minutos ele parou em frente a um shopping chamado City Center, quase no meio do nada e praticamente vazio – eram 9 da manhã… Bom inicio..

Depois, dissemos ao taxista que aquele não era o sítio que procurávamos e pedimos-lhe que nos levasse onde a rapariga do aeroporto nos tinha recomendado. Vinte minutos depois e chegamos a um local algo estranho. Algumas ruas com algumas lojas e cheias de locais (só homens) bebendo o seu café da manha num café de esquina cheio. Não, isto não pode ser o centro de Mascate. Vagueamos durante um bocado  para ver um pouco melhor o sítio e chegando ao meio dia e com o calor a apertar decidimos apanhar outro táxi e seguir para o centro, desta vez com um taxista que sabia um pouco mais de Inglês e lá nos levou para onde queríamos. Mascate é um lugar lindíssimo, localizado no meio de montanhas rochosas ao longo da costa. Chegámos a Old Mascate – a parte histórica com fortes antigos, incluindo um forte Português chamado Fort Jalali construído no século 16,  e  o palácio do Sultão. É bastante diferente do resto da cidade, parecendo-se mais com uma pequena cidade portuária. Caminhámos ao longo do passeio do Mutrah Corniche, vimos o barco gigante do Sultão, e entramos numa rua escura, estreita e cheia de charme que nos levou até ao Mutrah Souq (mercado), muito conhecido pelas suas lojas de pratas, perfumes souvenirs e muito mais.

Depois de algumas horas a caminhar pela cidade debaixo de  35 graus, decidimos ir  até Ruwi, a parte moderna da cidade e ligar ao nosso couchsurfer para nos encontrarmos e deixarmos as nossas mochilas em casa.  Quando lhe ligámos, disse-nos que tinha mais dois hospedes com ele nessa noite que estavam numa praia muito bonita e algo escondida perto de Mascate. Disse-nos que valia mesmo a pena lá ir e deu-nos o contacto da Irma. Fomos comprar uns calções de banho para o Renato (não contávamos  fazer praia) , tomamos um café para recarregar energias e lá fomos.

Aterramos num pequeno e muito pacífico resort, com uns bungalows à maneira mesmo em cima do mar. Encontrámos a Irma a relaxar num desses Bungalows com  um grupo de pessoal de muitos países diferentes.

Gente muito agradável. Ficámos com eles pela noite dentro a beber cerveja e acabámos por jantar no restaurante do resort.  Ficámos um pouco surpresos com a facilidade com que comprámos álcool pois imaginávamos o Omã um pouco mais conservador que os Emirados Árabes Unidos mas não. Mais tarde conhecemos um Omani muito engraçado que trabalhava num resort ali perto como perito em tartarugas e tem como objectivo ter a certeza que as tartarugas recém nascidas chegam da praia até ao mar.

Pela noite, fomos até casa do nosso couchsurfer, o Ashit, um médico Indiano que acabou por nos dar o seu próprio quarto e ficou no sofá na sala de estar. A meio da noite, um outro hóspede alemão chegou e de manha a casa estava cheia de viajantes e o ambiente era brutal.

Depois de um pequeno almoço rápido dirigímo-nos a pé até à grande mesquita  Sultão Qaboos. Pelos vistos, a única mesquita aberta a não muçulmanos no Omã. Foi construída em 2001, tem a capacidade para mais de vinte mil pessoas e tem o segundo maior tapete feito de uma só peça do mundo. Foram precisas 600 mulheres e 4 anos para o terminar. A mesquita tem também um impressionante candelabro feito pela Swarovski (o maior do mundo) e tem uns impressionantes catorze metros.

Pela tarde, fomos com os outros couchsurfers a outra praia, demos uns mergulhos e caminhámos ao longo da costa.

 

Pela noite, dissemos adeus aos nossos novos amigos e seguimos para o aeroporto onde voltámos para o Dubai.

Magda

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