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Santuário dos mochileiros: Pai, Tailândia

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Ouvimos falar de Pai imensas vezes enquanto estávamos em Chiang Mai e foi quase impossível resistir à tentação de lá ir visitar. Fizemos o que fazemos quase sempre. Alugamos uma mota, deixamos as mochilas maiores na guest house onde estavamos e pusemo-nos a caminho para lá passarmos duas noites. A distância que separa os dois sítios é de 147 km pela famosa Route 1095 mas a verdade é que nos levou um pouco mais de três horas a concluir o caminho.  Grande parte da estrada estava em construção e havia imensa poeira a pairar no ar. Segundo o wikitravel há 762 curvas entre os destinos e muita gente recomenda a que a viagem não se faça de mota. Chegamos a Pai com a cara e mão completamente negras.

Imaginem uma vila pequena situada num vale no norte da Tailândia que de repente se tornou um dos principais pontos de interesse para os viajantes mais alternativos. Pai, muitas vezes denominada de Khao San Road(rua famosa em Bangkok) do norte está repleta de guesthouses e hostels acolhedores e recebe milhares de turistas, tanto estrangeiros como tailandeses principalmente durante a época fria. As ruas estão cheias de cafés modernos, restaurantes, mini-mercados e agências de turismo que organizam as mais variadas actividades como trekking, rafting, passeios de elefante, massagens e spas entre outros.

Pela noite, a rua principal transforma-se  e torna-se num mercado alternativo gigante onde se podem fazer rastas, tatuagens, comprar roupas hippie diferentes, hipster joelheria e comer comida típica tailandesa de rua. Há musica ao vivo por todo lado e sente-se o ambiente das vilas mais pequenas das ilhas a sul mas sem a praia.

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Quando procuramos um quarto deparamo-nos com uma serie de barracas feitas em bambu logo após o rio que atravessa a vila, mesmo no final da rua mais movimentada. Foi ali que ficamos. Uma cabana triangular com um colchão e uma ventoinha dentro. Não podíamos pedir mais. Parecia um pequeno paraíso.

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Apesar de a maioria dos bares se situar perto do centro, em redor da rua principal, há alguns bares que ficam abertos até mais tarde se seguirem ao longo da ponte do lado oposto do rio e onde podem assistir a animações ao vivo tais como espetáculos de fogo.

Quando a hora chegou de fazer o caminho de volta compramos uma mascara de enfermagem e fizemos como muitos dos asiáticos fazem para evitar a poeira  a poluição.

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Há alguns sítios interessantes que se podem visitar a caminho de Chiang Mai como a ponte em memória da II guerra mundial e o desfiladeiro.

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O desfiladeiro a 8 km de Pai (Pai Canyon) pode causar vertigens aos mais sensíveis. A erosão causou o desparecimento quase completo de uma das passagens e não é o melhor sítio para se perder o equilíbrio. Não há qualquer tipo de barreiras protectoras e a queda é superior a 30 metros. A visita é gratuita e recomendável.

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Foi uma viagem muito agradável que nos levou apenas dois dias a fazer mas que recomendamos por completo. Pai é maravilhoso e a viagem até compensa toda a poeira.

Renato

Mais fotos da Tailanda aqui.

3 comments

  1. I loved Pai! It was probably my favourite place in all of Thailand. I’m super envious you guys biked there because I didn’t have the balls to after looking at the road via googlemaps.

  2. Going to Pai is not much safer with the minivan. The guy went so fast and would go the wrong way to pass other drivers. Loved all the turns though made the ride so fun.

    Thai drivers be cray cray >:)

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